[hoje, se me pergunto por que amo a literatura, a resposta que me vem espontaneamente à cabeça é: porque ela me ajuda a viver. Não é mais o caso de pedir a ela, como ocorria na adolescência, que me preservasse das feridas que eu poderia sofrer nos encontros com pessoas reais; em lugar de excluir as experiências vividas, ela me faz descobrir mundos que se colocam em continuidade com essas experiências e me permite melhor compreendê-las. Não creio ser o único a vê-la assim. Mais densa e mais eloquente que a vida cotidiana, mas não radicalmente diferente, a literatura amplia o nosso universo, incita-nos a imaginar outras maneiras de concebê-lo e organizá-lo. Somos todos feitos do que os outros seres humanos nos dão: primeiro nossos pais, depois aqueles que nos cercam; a literatura abre ao infinito essa possibilidade de interação com os outros e, por isso, nos enriquece infinitamente. Ela nos proporciona sensações insubstituíveis que fazem o mundo real se tornar mais pleno de sentido e mais belo. Longe de ser um simples entretenimento, uma distração reservada às pessoas educadas, ela permite que cada um responda melhor à sua vocação de ser humano.]
Tzvetan Todorov
A Literatura em Perigo
Ola
ResponderExcluirVá ate meu blog ler o que escrevi.
Foi estimulado por este.
Aguardo seus comentarios
Obrigada
Miriam
Gostei!
ResponderExcluirApenas preciso de um esclarecimento, que se encontra la na minha pagina de comentarios.
Aguardo.
Miriam
Pode voltar lá?
ResponderExcluirEScrevi mais um pouco...
Bonito isto. Eu sobrevivo porque escrevo e acredito que me tornei melhor ao escrever- vivo outras personagens, meu mundo ficou mais vasto- mundo vasto mundo, dizia o poeta.
ResponderExcluirBj Laura
teu blog é mto bom.
a frase abaixo é linda, perfeita, adorei.
Laura,
ResponderExcluirNão sei como classificar o texto Tempestade. Microconto? Poema? Te digo em primeira mão: tive a idéia de escrevê-lo depois que li seus minicontos, muito bons por sinal.
Escrevi aquelas duas linhas num dia em que estava muito cansado, mas achava que precisava escrever alguma coisa, espremer o cérebro e sair pelo menos algumas letras. Saíram 55 letras, um ponto e uma vírgula.
Beijos