O poema
O poema brota como nascente:
fino,
sujo,
fio de água correndo
para o mar.
O poema queima como chama,
palito aceso,
chama azul,
floresta seca
que arde sem fim.
O poema cresce como tronco,
verde,
liso,
(com espinhos).
Veludo macio
(e arestas cortantes).
Gota, faísca, estrepe
o poema continua inexplicável:
É água de beber,
chama para aquecer,
seiva para alimentar.
O poema brota,
transborda,
se incendeia.
(circa, 1975)
Lindo seu poema- não sabia que tb era poeta.
ResponderExcluirBjs Laura
Sinto sua falta.
Ah! aqui tem sonhos, acho q alguns já leu:
ResponderExcluirhttp://lauravive.blogspot.com/search/label/Sonho
Você já se viu aqui?
ResponderExcluirO Eduardo fez uma bela caricatura sua.
http://vtmadaquinta.blogspot.com/
Abracos
Oi Georgia,
ResponderExcluirVou l´[a ver!!
Bjs
Laura,
ResponderExcluirÉ um texto do fundo do baú. Coisas de um passado remotissimo, do tempo que os animais falavam, como diz o Paulo Henrique Amorim.
Vou ler seus sonhos.
Bjs
Luiz, bom que apareceu. Respondo aqui e lá- sei q anda sem tempo.
ResponderExcluirEu acho q lembro mais os sonhos pq desejo lembrar- quero entender mais o q acontece comigo- é doído viver com coisas do passado voltando. Tb acho q ando lembrando mais por causa da analista- é como sonhar p o analista- tranferência.
Bom q tem bons sonhos c sua mãe- eu tenho sonhos semelhantes c um amigo q eu amava mto- é reconfortante tê-lo nos sonhos me abraçando- não foi namorado. Ele morreu em 2004- não o via desdeeeee , sei lá, 1980...
Incrível a força deste afeto.
Bjs Laura
Me diga seu novo end. o outro espaço- vi um dia por ai-ai perdi. Ando mt ansiosa e dispersa-e ficando lelé :)
Luiz, preciso agradecer à DETETIVE CHEFE Georgia, pelo aviso que te deu! Ela é sempre muito eficaz e prestativa! Sem ELA o VÍTIMA DA QUINTA não estaria na sua 108º vítima bem sucedida! As Vítimas, em geral, são muito distraídas! srsrs
ResponderExcluirAbçs
Edu, vc sabe que adoro as suas vítimas. E venho com o maior prazer ressuscitá-las, rs.
ResponderExcluirPois acho um privilégio receber uma caricatura sua.
Abracos nos dois
Luiz,
ResponderExcluirGosto da maneira como você se apropria das palavras e, depois, as devolve com o sabor do caramelo. Ainda estou a esperar por um texto sobre os tempos de Damosel. Gostei do que li: “Saudade de quando as mulheres usavam Damosel e os homens perdiam a cabeça e as levavam ao altar.”
O seu baú tem cheiro de coisas e afetos perenes. Bjs