A frase, completada por um beijo, não foi dita por Humphrey Bogart a Ingrid Bergman, no filme Casablanca, numa tentativa vã de impedi-la de embarcar naquele teco-teco com um cara muito esquisito chamado Victor Laszlo. Ele não disse essas palavras mágicas e ela, mesmo querendo ficar, partiu com o esquisitão. E o velho Bogart, que dizia estar sempre três doses acima da humanidade, se contentou em voltar para seu bar na companhia do chefe de polícia, dizendo que ali nascia uma grande amizade.
O verdadeiro autor da frase foi o namorado de Paula Vezicato, uma morena bonita, de olhos grandes e vivos, por quem é fácil se apaixonar. Ele abriu a porta de sua cela e ela saiu. Mas não era uma prisão metafórica. Era uma cela da cadeia de Itapevi (SP). Os dois se abraçaram e ele disse a frase de galã. Cinco minutos antes, numa ação também cinematográfica, ele havia invadido a delegacia, armado, e rendido os poucos policiais presentes. Se ele não fosse bandido, seria herói. Bruce Willis. Num gesto ainda mais generoso, abriu todas as celas e libertou outros 17 presos. Schwarzenegger. Tudo foi rápido e sem violência. Não houve troca de tiros. Mesmo fulminante, o amor só atingiu o casal-bandido.
A polícia chegou atrasada, mas conseguiu momentos depois prender oito dos fugitivos e localizar o carro usado na fuga. Mas nem sinal da moça. Ela já estava em local seguro. Os moradores da cidade, um dos pequenos municípios da Grande São Paulo que se transformaram em cidades-dormitórios, deram entrevistas aos jornais populares e se disseram preocupados com a falta de segurança. Preocupação desnecessária porque o bandido apaixonado, como foi batizado pelos jornais, já realizou sua proeza e não voltará mais a atacar. A não ser que sua amada seja novamente presa. Mas, certamente, o casal vai ser mais cuidadoso daqui por diante e ela não se deixará mais ser abordada em um carro roubado, com a bolsa cheia de pedras de crack .
O verdadeiro autor da frase foi o namorado de Paula Vezicato, uma morena bonita, de olhos grandes e vivos, por quem é fácil se apaixonar. Ele abriu a porta de sua cela e ela saiu. Mas não era uma prisão metafórica. Era uma cela da cadeia de Itapevi (SP). Os dois se abraçaram e ele disse a frase de galã. Cinco minutos antes, numa ação também cinematográfica, ele havia invadido a delegacia, armado, e rendido os poucos policiais presentes. Se ele não fosse bandido, seria herói. Bruce Willis. Num gesto ainda mais generoso, abriu todas as celas e libertou outros 17 presos. Schwarzenegger. Tudo foi rápido e sem violência. Não houve troca de tiros. Mesmo fulminante, o amor só atingiu o casal-bandido.
A polícia chegou atrasada, mas conseguiu momentos depois prender oito dos fugitivos e localizar o carro usado na fuga. Mas nem sinal da moça. Ela já estava em local seguro. Os moradores da cidade, um dos pequenos municípios da Grande São Paulo que se transformaram em cidades-dormitórios, deram entrevistas aos jornais populares e se disseram preocupados com a falta de segurança. Preocupação desnecessária porque o bandido apaixonado, como foi batizado pelos jornais, já realizou sua proeza e não voltará mais a atacar. A não ser que sua amada seja novamente presa. Mas, certamente, o casal vai ser mais cuidadoso daqui por diante e ela não se deixará mais ser abordada em um carro roubado, com a bolsa cheia de pedras de crack .
A vida imita o cinema!
ResponderExcluirImita mal, na verdade.... Estou louco para ver o desfecho dessa história...
ResponderExcluirNossaa!!!!!!!!!
ResponderExcluirCada uma....
Vamos ver o que vai dar.
Num pais como este, o que dizer?
Nosso país temdetudo!!!!
ResponderExcluirLuiz,obriada pelo teu comentário lá no Jaque Sou!!!
Poxa, vindo de voce um elogio como aquele fico super feliz de saber que estou dando certo...
Um grande abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"A vida imita o cinema!" hauhauha
ResponderExcluirAcho que não foi pra rir.. mas não deu pra segurar ahauhauha
"Imita mal, na verdade.... Estou louco para ver o desfecho dessa história..."
O seu comentário ajudou a completar a minha idéia louca.. que ironia essa história. Li o texto com tanto gosto, que se não fosse real.. eu acharia saboroso.
A vida tem dessas coisas Ilana. Espero que eles não tenham o mesmo fim da dupla Bonnie e Clyde. Quem sabe decidam mudar de vida e se dedicar à meditação transcedental, como propõe o David Lynch?
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