quinta-feira

o dia em que quase conheci Dizzie Gillespie



Em 1956, quando Dizzie Gillespie esteve no Rio, quase me encontrei com o fundador do Bep-bop. Ele esteve na escola de samba da Portela, no bairro de Madureira, perto de Bento Ribeiro, onde minha mãe se restabelecia de um parto difícil na casa de meus avós. Eu ainda mamava no peito e não sabia que um dia lamentaria não tê-lo encontrado, apesar de ele estar tão perto. Mas minha mãe, apesar de saber o caminho até Madureira, não conhecia nada de jazz. O ritmo que embalava seu coração era o dos samba-canções. Como eu era muito pequeno, não pude ir sozinho.

16 comentários:

  1. Teria sido um encontro memorável, Luiz Vita... "O dia em que mijei na perna do Dizzie" é um ótimo título pra uma biografia iconoclasta.

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  2. Sinto sua falta. Qual é seu novo endereço? estou perdida...
    Tem um sonho daqles enormes lá hj- lembro de vc.
    Bjão, saudades, Elianne-Laura

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Eu vi Dizzy no metrô São Bento, em 76 ou 77, quando ele veio para o festival de Jazz. Deu canja para a gente, um bando de adolescentes sentados nas escadarias, vendo um outro artista que eu me esquec quem era.
    Chegou de surpresa, não me lembro com quem mais, acho que a banda dele, daquelas coisas que contando ninguema acredita. Parecia que a gente estava sonhando.
    Foi lindo!

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  5. Sorry, se sou impertinente, mas meu comentário sumiu?

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  6. Lina,

    Não vi comentário anterior seu além desse. Você lembra quando postou? Será que deu alguma zica e não registrou?

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  7. Lina, tem um comentário seu no post anterior. Será que é esse?

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  8. Maria Ester, eu tava junto nesse dia do Dizzie no metrô! Toda vez que passo pelo metrô São Bento - eu voto naquele colégio - eu lembro desse dia memorável. Não sei se misturo as bolas, mas tinha Nelson Ayres e outros craques na banda. Coisa fina. Alguém consegue imaginar isso? Vc sai do metrô e dá de cara com o Gillespie tocando ao vivo? Um tempinho depois, fui ver um show do Arrigo Barnabé nas arcadas da São Francisco e quem deu canja? A Joan Baez, que estava chegando do aeroporto. Ia fazer show no Tuca, foi censurado. Eu vi a única apresentação dela no Brasil. De grátis.

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  9. Eu devo mesmo ter apertado algum botão errado.
    Prá variar, dizia que gostei.
    bjs

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  10. Que bom que você lembrou, Mário, em histórias como essa, testemunha é fundamental. Eu não sonhei, vi mesmo as bochechas do Guillespy inflarem ao meio-dia, no metrô, nos anos setenta. Está aí você que não me deixa mentir. E tem gente que diz que adolescência é periodo dificil conturbado. A minha, por oportunidades como essa, foi ótima.

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  11. Caramba, Vita!! Acho que sua mãe fingia estar de recuperação só para lhe impedir de subir o morro... Esta falha no seu currículo nem Freud dá jeito!

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  12. Mário Viana,

    Isso tudo é para vc ver como eu estou a frente de meu tempo. E olhe que o Dizzie ainda nem tinha sentado em cima do trompete e obtido aquele efeito estranho.

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  13. Oi Elianne,

    Vou ler o novo sonho e comentar. Tenho uma ideia para escrever algo sobre sonho e preciso conversar contigo que acho que tem um pouco a ver com seus sonhos.
    Beijos
    Ah, o endereço do site é www.cineweb.com.br

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  14. Lina,
    Mas o botão do obturador você nunca erra que eu sei. Você já tem a data que virá para SP? Já comprou pé-de-pato e boia? Quem sabe tem uma peça nova do Mário Viana para eu te levar. O Mário está sempre aí em Curitiba, no Festival de Teatro. Não é mesmo Mário?

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  15. Mário e Ester,

    Nesse dia do Dizzie Gillespie no metrô, à noite eu estava no Tuca ouvindo a Joan Baez cantar à capela, mesmo proibida pelos milicos. Também tenho história meus amigos....

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  16. Eu subia o morro engatinhando, Ana. Naquela época, felizmente, não tinha rebolation....
    Beijos

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