"Foi longa, tumultuada no início, mas terminou entre lágrimas e aplausos a primeira sessão pública do filme “Lula – O Filho do Brasil”, de Fábio Barreto, que abriu terça-feira à noite (18/11) o 42º. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Baseado em livro de Denise Paraná, que co-assina o roteiro com Fernando Bonassi e Daniel Tendler, o filme percorre a trajetória de Lula desde a infância, saindo de Garanhuns em pau-de-arara em 1952, com a mãe e irmãos, rumo a Santos (SP). Lá, reencontram-se com o pai, Aristides (Milhem Cortaz, de “Tropa de Elite”), alcoólatra e violento, que anos depois é abandonado por dona Lindu. Logo depois, ela e os filhos rumam para São Paulo, depois São Bernardo do Campo, onde Lula (na fase adulta, interpretado pelo estreante em cinema Rui Ricardo Dias) tornou-se operário e sindicalista, antes de entrar para a política."
Leia o relato de Neusa Barbosa, que estava na muvuca
Por mais piégas que possa ser, é uma grande história!
ResponderExcluiré vero uma bela história de vida, não há quem possa negar.
ResponderExcluirQrd, obrigada pelo carinho, adoro estes mimos, preciso tanto :)
Laura
A trajetória do Lula é muito interessante: o cara veio realmente dos cafundós do sertão, sem eira nem beira, foi operário, liderou greve, virou presidente respeitado internacionalmente. Faz merdas, claro. Fez muitas também - mas até os imperadores fazem e depois correm atrás, pra reconhecer filho com jornalista...
ResponderExcluirO problema do filme não é o personagem, que um roteirista como Fernando Bonassi sabe tratar bem (do ponto de vista dramatúrgico). O problema é o diretor. Convenhamos que o Fábio Barreto não é assim um Fellini - até o Bruno é melhor que ele. "Dona Flor" e "Romance da Empregada" estão entre os melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Na minha opinião, of course.
FELIZ DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. OU SEJA: FODAM-SE OS BRANCOS EM COMA.
Realmente,
ResponderExcluirPelo que tenho lido de gente que entende de cinema (Neusa e Zanin, por exemplo), o filme é muito irregular. Também acho que o problema pode ser a falta de uma mão mais competente na direção.
Vou esperar para ver e ver se meu coração ainda consegue verter algumas lágrimas... Dizem que o filme é melodramático... Eu não gosto de filme triste.
Já que vcê falou do Dia da Consciência Negra, não guento mais ver aqueles filmes americanos onde os negros só se ferram, tipo A Cor Púrpura, e tome lenço de papel. Tou mais pra Madame Satã e Lázaro Ramos.
Eu acho o FB um diretor muito abaixo da média, mas devo confessar... chorei só ao ver o trailer!!! Mas como diria MV, eu choro até em inauguração de supermercado. Lenços preparados, pois não vou perder esse filme! rs
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